Não sei nem como começar a contar sobre essa maravilha. Meu coração está cheio de alegria, de vontade de dançar, de gritar, de louvar a Deus, de abraçar C. S. Lewis. Foram os melhores momentos literários que passei, confesso que gostaria de ler eternamente essas crônicas. Ao mesmo tempo que queria conhecer as aventuras, desejava que elas nunca acabassem.
Quando, por fim, terminei essa magnífica saga, refleti por alguns momentos o que ia além da fantasia, ou melhor, o que se aplica a nossa realidade.
A principio conclui que apenas "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas" é que se faziam metáforas do cristianismo, mas é muito mais, só quando cheguei ao fim que compreendi de verdade o começo, toda a proposta do escritor cristão e isso me fez sentir que valeu a pena ler "As Crônicas de Nárnia".
Quem conhece a verdadeira Verdade vai me entender:
Aslam representa a Trindade.
Toda Nárnia (eu diria "o mundo", mas mais focado no "mundo dos cristãos") é governada por Reis (eu diria "os pastores") em nome de Aslam.
As crianças do nosso mundo eu interpreto como graça, misericórdia e milagres.
Aslam não aparece fisicamente em Nárnia, mas está sempre presente; mesmo sem ser notado está em todos os lugares, sabe de tudo o que se passa no seu país e nas mentes das criaturas que lá vivem (tanto os que o seguem, quanto os que não).
Quando seu país é ameaçado pelos inimigos (criaturas mágicas ou povos de outros deuses), Aslam envia as crianças do outro mundo para batalharem junto com os narnianos e sempre aparece para intruir, ajudar ou confortar os que precisam.
São tantas as coisas que se ligam ao propósito da nossa vida, que só lendo pra entender a magnitude disso tudo; e então vocês poderão entender como me sinto e até sentir o mesmo.
Eu, Jéssica, sinto que Lewis quis nos mostrar como é viver para Cristo em nosso mundo, não só na parte boa, mas em todas as vértices que nos cabe.
Outra coisa muito (sem palavras pra expressar, mas posso dizer: espetacular) espetacular foi a forma que retratou a criação do mundo, e o fim que esse mesmo teve - apologias ao apocalipse, é claro. Magnífico foi também o modo como tratou a morte, como é ir para a eternidade, tanto a com Deus (ou Aslam) quanto a sem Ele.
Agora deixando comparações de lado, sem dúvida farei meus irmãos lerem essas crônicas e as contarei para meus filhos e netos (como se eu fosse tê-los!), pois a imaginação vai a mil nesses lugares distantes e isso falta muito na juventude que vem aí.
Outra coisa: Espero que todas as Crônicas se tornem filmes e que os diretores não distorçam as histórias, como ocorreu, um pouco, em "Príncipe Caspian", os efeitos especiais serão muito loucos! Por enquanto estou no aguardo do 3º filme, que é "A Viagem do Peregrino da Alvorada", são aventuras e tanto.
Não preciso nem dizer que recomendo, né? E pra quem tem preguiça de ler (não sei porque escrevi isso no final desse texto, aff!) assista aos filmes, e que a curiosidade e ansiedade não corroam seus ossos!
